23 de fevereiro de 2015

An exchange is change. Rapid, brutal, beautiful, hurtful, colourful, amazing, unexpected, overwhelming and most of all constant change.
Change in lifestyle, country, language, friends, parents, houses, school, simply everything.

An exchange is realizing that everything they told you beforehand is wrong.An exchange is going from thinking you know who you are, to having no idea who you are anymore to being someone almost entirely new. You know how it feels like to be on your own. Away from home, with no one you know or love. And you find out that you can actually do it.
An exchange is thinking. All the time. About everything. Thinking about those strange differences, the strange food, the strange language. About why you’re here and not back home. About how it’s going to be like once you come back home. How your mother and father are going to react when you see them again. About who’s hanging out where this weekend, and what you’d be doing if you’re there. Worrying about who’s going to like you here, or if anyone here will like you at all. Who will invite you to things when you first step into the school, and in the end where you’re supposed to go, when you’re invited to ten different things.

Thinking about what’s right and what’s wrong. About the point of all this. About who you want to be, what you want to do. About whether you should go home after school, or hang out at someone’s place until midnight. Someone you didn’t even know a few months ago. And about what the hell that guy just said.
An exchange is people. Those incredibly new and foreign people, who look at you like you’re an alien. Those people who are too afraid to talk to you, and those people that you’re too afraid to talk to. And those people who actually talk to you. Those people who know your name, even though you have never met them. Those people you just know to stay away from, or those that are actually nice but are just different than anyone you’ve ever met before. Those people who make fun of you and your country. All those people, who aren’t worth your giving a damn. And those people who invite you into their homes, into their lives. Who keep you sane. Who become your friends.

An exchange is music. New music; music you will remember all your life as the soundtrack of your exchange. Old music; music that will make you cry because all those lyrics express exactly how you feel, so far away. Music that will make you feel like you could take on the whole world.

An exchange is uncomfortable. It’s feeling out of place, like a fifth wheel. It’s talking to people you don’t like. It’s trying to be nice all the time. It’s wanting to climb into the bigger bed and wait out the storm, but knowing the bigger bed is an ocean and a few thousand miles away. It’s cold, freezing cold. It’s homesickness, it’s awkward silence and its feeling guilty because you didn’t talk to someone at home. Or feeling guilty because you missed something because you were talking on Skype.

An exchange is great. It’s meeting people from all over the world. It’s having a place to stay in almost every country of the world and seeing beautiful landscape you never would have known existed. It’s knowing you’ve accomplished things some people never accomplish in their lives before you’re even 18.

An exchange is exchange students. The most amazing people in the whole wide world. Those people from everywhere who know exactly how you feel and those people who become your absolute best friends even though you only see most of them 3 or 4 times during your year. The people, who take almost an hour to say their final goodbyes to each other. Those people with the jackets full of pins. All over the world.
An exchange is falling in love with this amazing, wild, beautiful country. And with your home country at the same time, with a new thankfulness. And with the people there as well, wanting nothing more than to take them home with you at the end.

An exchange is frustrating. Things you can’t do, things you don’t understand. Things you say, that mean the exact opposite of what you meant to say. Mixing up which language you’re trying to speak and questioning a word’s existence in your mother language.

An exchange is not a year in your life. It’s a life in one year.

An exchange is nothing like you expected it to be, and everything you wanted it to be.

An exchange is the best year of your life so far. Without a doubt. And it’s also the worst. Without a doubt.

Exchange is something you will never forget, something that will always be a part of you. It is something no one back at home will ever truly understand.

And it is realizing that you can be on your own, that you are an independent person, carrying more wisdom and world knowledge than most adults that you know.

An exchange is a turmoil of every emotion possible.

An exchange is everything.

Marcadores:





1 comentários • por Unknown •






9 de fevereiro de 2015
Voltei e agora é para ficar! Tive o mês de Janeiro agitado cheio de provas semestrais, trabalhos para entregar e viagem no meio disso tudo. Foi mal galera prometi que ia postar toda semana e furei mas tamo aqui de volta na atividade hehehe

Hoje vou falar um pouco sobre a minha opinião de ter host siblings de outro país na mesma casa que você. Algumas organizações dão a chance de você escolher se quer ou não. Quando preenchi meu application para a CASE, minha organização dos Estados Unidos, coloquei que não queria ter host siblings. Ué Bia mas por que? Bom eu tenho uma irmã mais velha e uma sobrinha que é como se fosse uma irmã mais nova então queria experimentar a vida de filha única. Outra razão foi porque sempre tem histórias de pessoas com problemas com seus host brothers/sisters como por exemplo ciúmes, mancadas e também você vai ter contato direto com duas culturas diferentes.

Alguns podem achar que essa coisa de novas culturas é bom mas tudo depende da pessoa, eu posso ficar explicando aqui o por quê não assinei o papel em que autorizava host siblings o dia todo mas não vai ter muito sentido já que o fato é: eu não estava afim de "enfrentar" possíveis problemas com esse host brother/sister então preferi nem arriscar.

Como toda escolha nessa vida essa também teve o lado positivo e o negativo. O lado positivo é que o quarto é só meu, tenho meu próprio banheiro, maior contato com a minha host family e ninguém me enche o saco. Já o negativo é porque as vezes passo bastante tempo sozinha e meus host parents não tem os mesmos assuntos que nós adolescentes temos mas tudo isso mudou quando eles me deram a Duchess, gatinha mais linda desse mundo, então não me sinto mais sozinha e fico bastante tempo na escola então converso o que quiser com meus amigos e quem falou "ahhh mas você não ta aprendendo sobre outras culturas, perdeu a oportunidade de compartilhar sobre o Brasil" SABE DE NADA!! Aqui somos em 7 intercambistas e convivo com eles na escola e fora dela então não to perdendo é nada.

Todos os intercambistas de Decatur tem host brother/sister de outro país e eu sou a única sozinha mas no final isso é muito bom sabe, eu gosto bastante pois isso varia de pessoa pra pessoa eu to feliz e se pudesse voltar não teria assinado aquele papel de novo.

Marcadores:





0 comentários • por Unknown •






3 de fevereiro de 2015
Antes de vir para o intercâmbio o que eu mais temia era o inglês. Fiz um ano de inglês em uma escola próxima de casa e que ensinava aquele método mais comum de oito anos. Eu não gostava das aulas e percebi que eles não saiam do lugar, ficam aprendendo a mesma coisa por seis meses e as pessoas eram muito chatas. Pedi pra trocar de escola e a minha mãe foi atrás de outra escola de inglês. Fui parar na primeira turma teen da nova escola na cidade, a Wise Up, e foi ali que em três anos e meio fiquei ate vir para o intercâmbio.

O curso deles é de quatro anos e pelo menos eu amo este método de ensino já que é rápido e prático, não fica voltando e voltando e voltando tudo novamente. Infelizmente não me graduei lá então não tenho diploma, faltaria só mais seis meses para completar o curso mas vim pro intercâmbio antes disso.

Sempre fui uma pessoa muito preguiçosa quando se trata de estudar então mesmo sabendo que eu estava prestes a vir pro intercâmbio não estudei nada, só continuei escutando as minhas músicas em inglês, assistindo vlogs gringos e li A Culpa é das Estrelas em inglês.

Logo de cara, no avião, eu já tive problemas de comunicação. Eles não conseguiam entender e eu não conseguia explicar que só queria o papel para a alfândega. No primeiro dia eu estava nervosa e tímida então o pessoal deu um crédito, ajudando com a pronuncia, nas palavras erradas e fingindo que me entendia só balançando a cabeça mas com uma cara de wtf. Até que consegui explicar tudo que queria e tirar algumas dúvidas, fiquei surpresa porque no Brasil eu nunca tinha praticado conversação.
O primeiro momento é um choque, você está tão nervoso (a) que consegue entender e explicar tudo mas depois de alguns dias que se passam e seu cérebro consegue relaxar, o bicho pega. Parecia que na minha primeira semana eu entendia tudo na escola e o que meus host parents diziam mas na segunda semana senti que tudo que eu sabia foi apagado. Eu não sabia montar uma frase que fizesse sentido. Foi muito difícil pois ai que caiu a ficha que eu não sabia nada sobre inglês. Minha pronúncia era toda errada e minha escrita era um desastre. Também descobri que os professores brasileiros me ensinaram muita coisa errada.

Neste momento entrei em desespero, dorflex me salvou todas as noites porque sentia que a minha cabeça podia explodir a qualquer momento. Eu não entendia nada o que os professores diziam e sempre pedia para que falassem mais devagar.

Minha host mom é a minha professora de inglês particular 24hrs por dia. Ela me corrige em tudo, muita gente não gosta de ser corrigido mas eu adoro pois estou aqui pra aprender e ainda não estou 100% boa. Ela tambem esta me ajudando a fazer um levantamento do meu avanço conforme os meses forem se passando e agora já estou no nível "sabe se comunicar com qualquer pessoa e entender mas ainda tem dificuldades em se expressar e dar sua opinião" hahaha

Como disse, o começo foi muito difícil pelo menos para mim. A toda hora você esta aprendendo uma nova palavra e essa palavra vai entrando para o seu vocabulário sem que você perceba e quando me toquei depois de quatro meses eu já estava assistindo aula como todos os outros aulos.

Outra coisa que fiquei bem feliz foi porquê aqui eles assistem MUITOS filmes, não temos netflix mas sempre estamos assistindo filme, e quando cheguei não entendia muito bem e hoje entendo tudinho o que falam! Também tem as músicas na rádio que já entendo 60% e aprendo a cantar muito mais rápido que no Brasil. O que me falta é sonhar em inglês, sonho muito que meus host parents foram para o Brasil ou meus pais vieram pra cá e os quatro estão juntos mas ta todo mundo falando em português haha

Acho que é valido você se esforçar um pouco mais no inglês alguns meses antes de chegar mas você estudando ou não vai ter dificuldades quando chegar, a não ser que você já tenha um inglês muito bom.

Durante uma aula de química eu estava conversando com algumas meninas e elas comentaram na minha frente "Your accent is so cute. But Your english..." E fizeram uma cara tipo "não to entendo nada querida" foi então que decidi ir a biblioteca e pegar alguns livros para começar a ler e isso esta me ajudando muuuuito. Sinto que meu vocabulário cresceu e é muito gratificante você ler algo e entender tudo, você sente que todo o seu esforço esta valendo a pena. Tenho certeza que daqui mais seis meses vou voltar para o Brasil com um inglês fluente ou quase perto disso.

Em uma festinha de intercambistas começamos a comparar os sotaques e como isso afetava nosso inglês. Os brasileiros, por exemplo, tem muita dificuldade quando a palavra tem um r no meio. Estou aqui a quatro meses e a palavra squirrel é uma das mais difíceis e quando tentam me mostrar a diferença não tem!!! Palavras como people e ukulele fazem com que eu seja zoada a cada vez que pronuncio, não sei por quê.

Conheci uma brasileira que mora aqui a mais de 10 anos e advinha? Ela tem sotaque! e muito mais forte que o meu, vai entender. O importante são as pessoas te entenderem e você entender as pessoas, sotaque é só charme ;)

Marcadores: ,





0 comentários • por Unknown •







sobre


Beatriz, 16, Leonina, Paulistana e Intercambista. Mais?

Facebook Flickr Tumblr WeHeartIt Image Map

pesquise



categorias

instagram

arquivos

info
Voyageur - 2014 ©

Todas as postagens aqui contidas são de autoria de Beatriz Ferreira, exceto quando apontado o contrário. As imagens utilizadas são fruto de reproduções, e se você teve seu conteúdo publicado aqui e deseja que seja retirado, entre em contato em e-mail.





Design e codificação por Júlia Duarte. From scratch, with ♥ Powered by Blogger.